domingo, 29 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Em abril iniciamos os Encontros do Programa Gestar II em Água Boa-MT. Para motivar a participação de todos. O formador propôs a dinâmica do colar que nos fez acreditar de que nós professores somos as pérolas, os responsáveis pelo sucesso ou não da formação, ele, seria apenas o condutor.
E assim foram os demais encontros, cada qual com suas particularidades e aprofundamentos, e nas etapas intermediárias cada cursista estudou e aplicou na prática atividades com seus aprendizes. Eu, pessoalmente desenvolvi projetos de trabalho com alunos da 8ª.série do Ensino Fundamental, na Escola Estadual Antonio Gröhs, tive algumas dificuldades, mas muitas alegrias e aprendizagens.
Relatarei aqui um pouco do que desenvolvi em sala de aula. As atividades aqui propostas tiveram inspiração no programa Gestar II, entre outras fontes de pesquisa.
A leitura, a oralidade e a escrita são formas de comunicação e nos levam adquirir novos conhecimentos, transformar aquilo que já temos, comunicar o que pensamos e conhecemos sobre o mundo aos outros. Sendo assim, todos aprendemos e desenvolvemos a leitura, a oralidade e a escrita de acordo com os diversos contextos em que vivemos.
Pensando nisso, e procurando aproximar os textos que nossos aprendizes escrevem na escola e as suas vidas cotidianas, a fim de evitar qualquer exclusão dos aprendizes de se comunicarem, utilizando a escrita, nas situações geradas em nossa sociedade, pensei no desenvolvimento dessa proposta que procura dar enfoque a partir do processo de leitura e produção textual para que os aprendizes sintam-se envolvidos no ensino da escrita e que possam desenvolver a escrita comunicativa.
As aulas desenvolvidas tiveram por objetivo ensinar e aprender conteúdos significativos a partir de textos do interesse da juventude e principalmente por meio de projetos de trabalho. No início do ano fiz com os aprendizes, na sala de aula, um levantamento dos temas de seu interesse. Surgiram vários: Gravidez na Adolescência, Sexualidade, DSTs, Anorexia, Preconceito, Cultura Indígena, Cultura Indiana, Consumismo, entre outros. Trabalhando os temas sugeridos, desenvolvi minhas aulas de Língua Portuguesa. A experiência foi desenvolvida em três turmas do 9° ano. Dentro do projeto maior desenvolvi projetos menores.
O primeiro projeto desenvolvido foi “o projeto ADOLESCER”. Os aprendizes foram divididos em grupos de quatro pessoas, a partir do tema escolhido, tinham que aprofundar e estudá-lo através de pesquisa em livros, internet, entrevistas. Escreveram um trabalho dentro das regras da ABNT, montaram slides, sempre seguindo critérios e orientações estabelecidas em sala de aula. E a partilha foi realizada através de seminário na própria turma. Todos os assuntos foram muito bem desenvolvidos, explorados e apresentados. Um ponto que merece ser destacado é a criatividade nas apresentações com slides, foram muito criativas. Os aprendizes que melhor desenvolveram seus temas foram convidados pela direção da escola para apresentá-los às outras turmas da escola. E um dos temas foi “Bullyng”, realidade também enfrentada pela escola. Isso foi muito interessante porque os aprendizes sentiram-se valorizados pelo trabalho feito, principalmente a melhora da autoestima dos jovens. Por outro lado quando o adolescente fala ao adolescente parece que a aprendizagem chega mais rápido. ou melhor, a linguagem é a mesma, gerando melhor compreensão.
No decorrer das produções, pesquisas e atividades na sala de aula surgiram várias dúvidas e no momento em que elas surgiam foram sendo sanadas através de outras atividades, então foi trabalhado como devemos fazer uma pesquisa, os passos para montar um bom trabalho, como fazer uma apresentação oral e assim fui procedendo no desenvolvimento das aulas, sempre tirando dúvidas e ao mesmo tempo, devolvendo mais e mais perguntas para que ficassem motivados e instigados a estudar. Ao final escreveram um texto dissertativo cada grupo sobre o tema estudado.
Um dos grupos foi a Secretaria de Saúde, convidou um enfermeiro para proferir uma palestra sobre um tema muito polêmico e de interesse de todos os adolescentes sobre as “doenças sexualmente transmissíveis”. O grupo chamou a televisão local e deu entrevista alertando sobre os perigos das doenças sexuais. Todos gostaram da atividade. Após produzirem os textos foi trabalhada a estrutura de um texto dissertativo.
Outros projetos desenvolvidos foram: “A VIDA VALE MAIS”, e o projeto “SABER É SABOR: INVENTOS E INVENTORES”, os dois muito atuais, foram debatidos e refletidos temas sobre a importância dos valores em nossa vida, e o outro, refletiu sobre as transformações que aconteceram nos últimos anos que mudaram os hábitos das pessoas, desde a máquina de escrever até o celular. Sempre lembrando que os gêneros textuais foram trabalhados e sistematizados, com produções escritas, como crônica, poemas, reportagens, noticiário, fábulas. As produções estão sendo editadas em um livro de coletâneas.
E por último foi desenvolvido o projeto “CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE E OS GÊNEROS TEXTUAIS” dando enfoque ao desenvolvimento sustentável e o cuidado com a vida humana a partir de pequenas atitudes. Também durante as aulas estabelecemos com os estudantes a leitura de três livros por bimestre, a livre escolha, e nos primeiros 15 minutos da aula todos os alunos fariam leitura individual do livro escolhido, ou por outro lado eu sempre levava para a classe revistas, livros de histórias, jornais e outros para que todos naquele momento lessem. Após a leitura algumas pessoas compartilhavam o que haviam lido, sempre gerando debates profundos e interessantes entre os participantes.
Nesse sentido, percebi que compartilhando idéias na sala de aula através de planejamento participativo, seminários, teorias teatralizadas, pesquisas, intercâmbio entre as classes, oficinas, estímulo constante aos aprendizes, as aulas aproximaram as pessoas, valorizando a construção coletiva. Os aprendizes descobrem o jornal, o livro, as revistas, criam hipóteses, antecipam a leitura, lêem, interpretam, pensam, selecionam, propõem, brincam, acolhem, integram, apaixonam-se. E neste ambiente é bom estudar e aprender porque todos trabalham em parceria e de uma maneira mais comprometida e prazerosa.
E para fortalecer a aprendizagem os pais foram convidados a uma palestra sobre a importância da participação da família no sucesso escolar do aprendiz. Foi muito interessante porque a reunião foi com todos os pais da escola e nesse momento pude explanar aos pais sobre a importância da participação dos pais na escola para o sucesso escolar de seus filhos, o professor Lauro falou sobre a família hoje, a Diretora endossou o que foi dito e fez alguns esclarecimentos a cerca das regras da escola e propostas da escola para 2009. Para preparar a palestra segui as orientações da cartilha do Ministério da Educação, na oportunidade foi reforçada a importância dos pais incentivarem os filhos a lerem, acompanharem as atividades escolares dos filhos, dentre outras coisas.
É essencial estabelecer expectativas de aprendizagem, garantindo o acesso à leitura, que sabemos ser direito do cidadão, e este precisa ser assegurado. Em relação a este direito o governo federal está promovendo a ampliação do acervo bibliográfico nas escolas, para que os aprendizes tenham a oportunidade de ler, mais e mais e, consequentemente, interpretar e escrever com competência.
O espaço para o desenvolvimento da leitura e da livre expressão encoraja a troca, fortalece a autoestima, a identidade e constrói a cidadania do adolescente. É fundamental que, mesmo sem dominar a técnica de leitura, todos tenham acesso às informações do dia a dia. Nós educadores devemos fazer a leitura sistemática de notícias para os alunos de todos os anos. Trazer notícias relacionadas às discussões ocorridas na sala de aula aguçará a curiosidade dos adolescentes pela busca de novas informações sobre temas de seu interesse. Logo, os próprios aprendizes trarão sua contribuição de leitura, pois sentem, naturalmente, que quem os orienta é um leitor atento e interessado em compartilhar suas descobertas com seus aprendizes. O hábito se forma através do exemplo prazeroso. Portanto “Ler e Escrever se aprende lendo e escrevendo”.
Lucia Schuster
Água Boa - MT
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Portfólio
Apresentação
Tem este Portfólio o objetivo de apresentar um pouco das atividades desenvolvidas com os aprendizes durante as etapas do Programa Gestar II, realizado em Água Boa MT. Relato também os propósitos da disciplina de Língua Portuguesa, como também os meus propósitos pessoais de educadora. Apresento também um memorial reflexivo dos aspectos mais relevantes de minha vida profissional. E por fim registro algumas atividades desenvolvidas com os aprendizes durante o ano de 2009.
Propósitos da disciplina de Língua Portuguesa
A disciplina de Língua Portuguesa tem por objetivo propiciar aos aprendizes o desenvolvimento de habilidades de compreensão, reflexão, interpretação e produção de diferentes textos que circulam socialmente. O ensino da língua deve também estimular os processos de elaboração e reflexão sobre os diversos usos da linguagem nas diferentes situações sociocomunicativas. A intenção da disciplina é inserir os aprendizes na sociedade como cidadãos conscientes, capazes não só de analisar as várias situações de convivência social como também de se expressar criticamente em relação a elas. Todos os elementos precisam ser coerentes e estar interligados para garantir a aprendizagem do aluno.
Somos Professores?
Somos professores? Muito mais!
Somos educadores? Mais ainda!
Somos vendedores de sonhos!
Vendemos sonhos para o abatido se animar,
Para o tímido ousar, para o ansioso se tranquilizar.
Para o poeta se inspirar e para o pensador criticar e criar.
Sem sonhos, somos servos!
Sem sonhos obedecemos ordens!
Que todos os nossos alunos sejam grandes sonhadores!
E se sonharem, não tenham medo de caminhar!
E se caminharem, não tenham medo de tropeçar!
E se tropeçarem, não tenham medo de chorar.
Levantem-se, pois não há caminhos sem acidentes.
Dêem-se sempre uma chance para si mesmos.
Pois a liberdade só é real se, após falharmos,
Existir o direito de recomeçar...
Augusto Cury
Memorial Reflexivo
Escrever, contar uma história é dar forma, cor e contexto às lembranças das experiências familiares, profissionais e acadêmicas, é um exercício, exaustivo, pela estrutura estética e reflexiva que o memorial exige, quanto indispensável, na medida em que produz reflexão e significado ao vivido. Sinto necessidade de revisitar o passado e minha trajetória, a fim de redimensionar o mundo e, consequentemente, reinventar-me nele. Relembrar minha história de vida, embora não possa revivê-la na íntegra, é poder reconstruir, a partir das concepções de hoje, as experiências outrora vividas. É a partir desta relação, entre passado e presente, com vistas ao futuro, que escrevo aqui este memorial solicitado pelo Gestar.
Escrever é antes de tudo uma forma de estudo e reflexão pessoal, é a possibilidade de se ver num espelho de palavras. Pretendo neste Memorial recordar, relatar, refletir sobre alguns momentos que foram mais significativos em minha trajetória de vida, registrando posições, posturas, concepções, especialmente da vida acadêmica e profissional.
Filha do meio de sete irmãos, aprendi a amar, partilhar e conviver. Desde a infância, sempre fui apaixonada pelo estudo, apoiada pelos meus pais, que pouca escolaridade possuíam. Assim, aprendi a valorizar a educação. Morava no “campo”, fiz o fundamental 1 na Escola Estadual Antônio Anschau, no interior do Município de Sarandi-RS. Logo, aos 13 anos, vi-me obrigada a sair de casa em busca de mais educação, então fui ao Espírito Santo, morar com o Tio Claudião, onde pude continuar as séries finais do Ensino Fundamental, na Escola Estadual Maria Ortiz. Não foi fácil... mas... aprendi muito. A saudade da família era tanta que voltei, continuando o Ensino Médio na Escola Sarandi-RS. Íamos de fusca em busca de nosso sonho. Com 16 anos substituí uma professora, dando aulas para alunos de 3ª e 4ª séries numa escola rural no interior de Sarandi-RS. Percebi a problemática da educação rural e das classes multisseriadas, pois na vida acadêmica pouco se refletia sobre ensino específico e diferenciado, e desde então, nunca mais parei. Amei a Educação. Aos 18 anos ingressei no curso de Letras de férias da UNIJUÍ.
A vida acadêmica norteou toda a minha vida. Aprendi muito... mas nem tudo. Enquanto estudava, ensinava, aprendia, refletia, escrevia... Época muito importante em minha vida. Vale ressaltar aqui a importância do educador ao mesmo tempo em que está na formação, estar também dando aula, isso me fez refletir a teoria na prática. Parafraseando Paulo Freire: “aprendi a ler o mundo na prática”.
Aos 22 anos casei com Luiz, mudamos para Água Boa-MT, temos três filhas lindas: Luciana, Lucimara e Lucinéia... todas amantes da educação e da música.
Minha vida profissional continua na Escola Estadual Antônio Gröhs, onde me efetivei em 1984. Dei aula para aprendizes de 5ª série ao Ensino Médio. Em 1995 assumi a Assessoria Pedagógica do Estado, fazendo um trabalho entre os professores e a Secretaria de Estado de Educação. Esta atividade foi muito importante porque me fez refletir novamente a prática por outro ângulo... tive a oportunidade de aprender muito mais sobre a gestão escolar e suas implicações.
Em 1997, assumi a pasta da Secretaria Municipal de Educação, outro desafio, ainda maior em minha vida. Essa experiência fortaleceu a minha vida profissional, me fez acreditar e lutar cada vez mais por uma educação melhor e de qualidade. Durante a gestão também foi implantado o FUNDEF, novas perspectivas, novos desafios que foram importantes na educação brasileira, e eu aprendendo, enfrentando desafios... passando a educação infantil da assistência social para a educação... foi um passo importante na educação. Na época também iniciaram os cursos de formação de professores em serviço. Proformação, em seguida... Cead, Nead e nunca mais parou. Também a educação do campo foi um desafio... como atender e melhorar a educação indígena... então surge em parceria com o estado o Projeto TUCUM-Formação de Professores Indígenas para o Magistério... novo desafio.
No curso de professores indígenas atuei como professora de Línguas, foi nessa época que pude refletir muito sobre a educação, pude vivenciar o grande desafio de “ver o diferente como diferente”
E aprender a experienciar que quanto mais diferente mais aprendizado... foi uma época muito marcante em minha vida profissional tanto como educadora, quanto como gestora. Afirmo isso porque todas as concepções de educação mudam. Todos os educadores deveriam ter uma oportunidade dessas para refletir o “ser educador”.
Em 2000 retorno para a Escola Antonio Gröhs... diferente porque a experiência mudou completamente minhas verdades, minhas concepções... para melhor. É nessa época que coloco em prática as aprendizagens diferentes adquiridas... Na sala de aula trabalhei com projetos, na escola conseguimos implantar alguns projetos que mudaram completamente a vida da escola Antônio Gröhs: O projeto “O lixo na escola”, premiado pela Seduc. Tinha como propósito refletir com toda a comunidade escolar sobre o muito lixo que era produzido na escola. Foram envolvidas todas as pessoas da escola... concluímos naquele ano que era a própria escola que fabricava a maioria do lixo, principalmente através das vendas da cantina, então partimos em 2001 para um novo projeto “Alimentação Saudável”. Também teve como objetivo mudar os hábitos de todos da escola. Então foram introduzidos na cantina alimentos saudáveis, sem refrigerante, frituras, balinhas... Até hoje esses hábitos são cultivados. A escola naquele ano implantou a Gincana da Cidadania que envolveu todos em todos os sentidos para melhorar a qualidade da aprendizagem. Nesse período também trabalho como professora auxiliar no terceiro grau indígena em Barra do Bugres, ampliando sempre mais meus conhecimentos.
Em 2005 volto a assumir a Secretaria Municipal de Educação do Município com novos desafios... implantar o FUNDEB foi um deles. Com uma boa equipe e muito entusiasmo iniciamos essa nova missão. Muitas coisas boas aconteceram. Diversos projetos inovadores implantados na rede Municipal, dentre eles: “ESCOLA CIDADÃ DE JOVENS E ADULTOS DO CAMPO” uma proposta específica para a Educação de Jovens e Adultos do Campo, contemplada no Banco de experiências do MEC, ficando entre as melhores experiências do Brasil e teve por objetivo oferecer a escolaridade às pessoas que não tiveram oportunidade de estudar na idade certa, por falta de oportunidade, mas o mais importante da proposta é que adequou o tempo, o espaço e o ensino-aprendizagem à realidade dos aprendizes. Teve como foco ultrapassar os muros da escola, indo até às pequenas propriedades rurais dos aprendizes, produtores de agricultura familiar e fazer com que se partisse da realidade local, trabalhando em sintonia - trabalho e ensino - para melhorar a vida das pessoas do campo. Outra proposta reconhecida e contemplada no Banco de Experiências do MEC foi o projeto “LITERATURA VIVA”, consistia em incentivar a leitura prazerosa nas escolas incentivando a leitura em casa, através de parcerias, organização de uma biblioteca itinerante, distribuição de livros, proporcionando o acesso e garantido o tempo e o espaço para leitura, dedicando, todos os dias, 15 minutos para a leitura em sala de aula. Implantamos também na Rede o “PROJETO SABER”, que consistia em fazer avaliação dos alunos de todas as escolas com o objetivo de fazer um diagnóstico da realidade pedagógica dos aprendizes, para posterior intervenção pedagógica. No início, os educadores ficaram preocupados, mas no decorrer das avaliações, entenderam a proposta e sugeriram a realização de provas no início e no final do ano letivo. Isso possibilitou a melhoria da aprendizagem dos alunos, atacando os focos com dificuldades. Outra proposta implantada foi o “PROJETO PEDAGÓGICO INDÍGENA”, garantindo educação específica e diferenciada aos aprendizes indígenas. O Projeto “VALORIZAÇÃO DOS EDUCADORES”, também implantado, foi importante porque foi sugestão dos professores, a carga horária dos educadores passou de 25 horas para 40 horas semanais, garantindo a hora atividade para todos os professores efetivos e contratados, bem como o desenvolvimento de uma hora semanal de projetos para os estudantes no turno inverso às aulas. O projeto “INFORMATIZAÇÃO DAS ESCOLAS”, em parceria com o governo federal, possibilitou o acesso à informatização nas escolas municipais, tanto da cidade quanto do campo, com acesso ao mundo virtual. Foi implantado o Ensino Fundamental de 9 anos com amplo debate, reorganização curricular e com implantação de “PROPOSTA CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL”.
Outro ponto decisivo em minha vida profissional foi a participação na Diretoria da UNDIME nacional. Pude participar das discussões da política nacional, aprendi muito, e também trabalhei muito. Em anexo coloco os slides Relatório de atividades 2005 a 2008, com mais detalhes.
Retorno a Escola Antônio Gröhs em 2009, com muitas idéias novas para colocar em prática com os aprendizes que relatarei abaixo.
Relato das atividades realizadas em 2009
Em abril iniciamos os Encontros do Programa Gestar II em Água Boa-MT. Para motivar a participação de todos. O formador propôs a dinâmica do colar que nos fez acreditar de que nós professores somos as pérolas, os responsáveis pelo sucesso ou não da formação, ele, seria apenas o condutor.
E assim foram os demais encontros, cada qual com suas particularidades e aprofundamentos, e nas etapas intermediárias cada cursista estudou e aplicou na prática atividades com seus aprendizes. Eu, pessoalmente desenvolvi projetos de trabalho com alunos da 8ª.série do Ensino Fundamental, na Escola Estadual Antonio Gröhs, tive algumas dificuldades, mas muitas alegrias e aprendizagens.
Relatarei aqui um pouco do que desenvolvi em sala de aula. As atividades aqui propostas tiveram inspiração no programa Gestar II, entre outras fontes de pesquisa.
A leitura, a oralidade e a escrita são formas de comunicação e nos levam adquirir novos conhecimentos, transformar aquilo que já temos, comunicar o que pensamos e conhecemos sobre o mundo aos outros. Sendo assim, todos aprendemos e desenvolvemos a leitura, a oralidade e a escrita de acordo com os diversos contextos em que vivemos.
Pensando nisso, e procurando aproximar os textos que nossos aprendizes escrevem na escola e as suas vidas cotidianas, a fim de evitar qualquer exclusão dos aprendizes de se comunicarem, utilizando a escrita, nas situações geradas em nossa sociedade, pensei no desenvolvimento dessa proposta que procura dar enfoque a partir do processo de leitura e produção textual para que os aprendizes sintam-se envolvidos no ensino da escrita e que possam desenvolver a escrita comunicativa.
As aulas desenvolvidas tiveram por objetivo ensinar e aprender conteúdos significativos a partir de textos do interesse da juventude e principalmente por meio de projetos de trabalho. No início do ano fiz com os aprendizes, na sala de aula, um levantamento dos temas de seu interesse. Surgiram vários: Gravidez na Adolescência, Sexualidade, DSTs, Anorexia, Preconceito, Cultura Indígena, Cultura Indiana, Consumismo, entre outros. Trabalhando os temas sugeridos, desenvolvi minhas aulas de Língua Portuguesa. A experiência foi desenvolvida em três turmas do 9° ano. Dentro do projeto maior desenvolvi projetos menores.
O primeiro projeto desenvolvido foi “o projeto ADOLESCER”. Os aprendizes foram divididos em grupos de quatro pessoas, a partir do tema escolhido, tinham que aprofundar e estudá-lo através de pesquisa em livros, internet, entrevistas. Escreveram um trabalho dentro das regras da ABNT, montaram slides, sempre seguindo critérios e orientações estabelecidas em sala de aula. E a partilha foi realizada através de seminário na própria turma. Todos os assuntos foram muito bem desenvolvidos, explorados e apresentados. Um ponto que merece ser destacado é a criatividade nas apresentações com slides, foram muito criativas. Os aprendizes que melhor desenvolveram seus temas foram convidados pela direção da escola para apresentá-los às outras turmas da escola. E um dos temas foi “Bullyng”, realidade também enfrentada pela escola. Isso foi muito interessante porque os aprendizes sentiram-se valorizados pelo trabalho feito, principalmente a melhora da autoestima dos jovens. Por outro lado quando o adolescente fala ao adolescente parece que a aprendizagem chega mais rápido. ou melhor, a linguagem é a mesma, gerando melhor compreensão.
No decorrer das produções, pesquisas e atividades na sala de aula surgiram várias dúvidas e no momento em que elas surgiam foram sendo sanadas através de outras atividades, então foi trabalhado como devemos fazer uma pesquisa, os passos para montar um bom trabalho, como fazer uma apresentação oral e assim fui procedendo no desenvolvimento das aulas, sempre tirando dúvidas e ao mesmo tempo, devolvendo mais e mais perguntas para que ficassem motivados e instigados a estudar. Ao final escreveram um texto dissertativo cada grupo sobre o tema estudado.
Um dos grupos foi a Secretaria de Saúde, convidou um enfermeiro para proferir uma palestra sobre um tema muito polêmico e de interesse de todos os adolescentes sobre as “doenças sexualmente transmissíveis”. O grupo chamou a televisão local e deu entrevista alertando sobre os perigos das doenças sexuais. Todos gostaram da atividade. Após produzirem os textos foi trabalhada a estrutura de um texto dissertativo.
Outros projetos desenvolvidos foram: “A VIDA VALE MAIS”, e o projeto “SABER É SABOR: INVENTOS E INVENTORES”, os dois muito atuais, foram debatidos e refletidos temas sobre a importância dos valores em nossa vida, e o outro, refletiu sobre as transformações que aconteceram nos últimos anos que mudaram os hábitos das pessoas, desde a máquina de escrever até o celular. Sempre lembrando que os gêneros textuais foram trabalhados e sistematizados, com produções escritas, como crônica, poemas, reportagens, noticiário, fábulas. As produções estão sendo editadas em um livro de coletâneas.
E por último foi desenvolvido o projeto “CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE E OS GÊNEROS TEXTUAIS” dando enfoque ao desenvolvimento sustentável e o cuidado com a vida humana a partir de pequenas atitudes. Também durante as aulas estabelecemos com os estudantes a leitura de três livros por bimestre, a livre escolha, e nos primeiros 15 minutos da aula todos os alunos fariam leitura individual do livro escolhido, ou por outro lado eu sempre levava para a classe revistas, livros de histórias, jornais e outros para que todos naquele momento lessem. Após a leitura algumas pessoas compartilhavam o que haviam lido, sempre gerando debates profundos e interessantes entre os participantes.
Nesse sentido, percebi que compartilhando idéias na sala de aula através de planejamento participativo, seminários, teorias teatralizadas, pesquisas, intercâmbio entre as classes, oficinas, estímulo constante aos aprendizes, as aulas aproximaram as pessoas, valorizando a construção coletiva. Os aprendizes descobrem o jornal, o livro, as revistas, criam hipóteses, antecipam a leitura, lêem, interpretam, pensam, selecionam, propõem, brincam, acolhem, integram, apaixonam-se. E neste ambiente é bom estudar e aprender porque todos trabalham em parceria e de uma maneira mais comprometida e prazerosa.
E para fortalecer a aprendizagem os pais foram convidados a uma palestra sobre a importância da participação da família no sucesso escolar do aprendiz. Foi muito interessante porque a reunião foi com todos os pais da escola e nesse momento pude explanar aos pais sobre a importância da participação dos pais na escola para o sucesso escolar de seus filhos, o professor Lauro falou sobre a família hoje, a Diretora endossou o que foi dito e fez alguns esclarecimentos a cerca das regras da escola e propostas da escola para 2009. Para preparar a palestra segui as orientações da cartilha do Ministério da Educação, na oportunidade foi reforçada a importância dos pais incentivarem os filhos a lerem, acompanharem as atividades escolares dos filhos, dentre outras coisas.
É essencial estabelecer expectativas de aprendizagem, garantindo o acesso à leitura, que sabemos ser direito do cidadão, e este precisa ser assegurado. Em relação a este direito o governo federal está promovendo a ampliação do acervo bibliográfico nas escolas, para que os aprendizes tenham a oportunidade de ler, mais e mais e, consequentemente, interpretar e escrever com competência.
O espaço para o desenvolvimento da leitura e da livre expressão encoraja a troca, fortalece a autoestima, a identidade e constrói a cidadania do adolescente. É fundamental que, mesmo sem dominar a técnica de leitura, todos tenham acesso às informações do dia a dia. Nós educadores devemos fazer a leitura sistemática de notícias para os alunos de todos os anos. Trazer notícias relacionadas às discussões ocorridas na sala de aula aguçará a curiosidade dos adolescentes pela busca de novas informações sobre temas de seu interesse. Logo, os próprios aprendizes trarão sua contribuição de leitura, pois sentem, naturalmente, que quem os orienta é um leitor atento e interessado em compartilhar suas descobertas com seus aprendizes. O hábito se forma através do exemplo prazeroso. Portanto “Ler e Escrever se aprende lendo e escrevendo”.
Lucia Schuster
Água Boa - MT
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Como usar os gêneros para melhorar a leitura e a escrita
Eles invadiram a escola - e isso é bom. Mas é preciso parar de ficar só ensinando suas características
Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br)
Ilustrações: Otávio SilveiraTodo dia, você acorda de manhã e pega o jornal para saber das últimas novidades enquanto toma café. Em seguida, vai até a caixa de correio e descobre que recebeu folhetos de propaganda e (surpresa!) uma carta de um amigo que está morando em outro país. Depois, vai até a escola e separa livros para planejar uma atividade com seus alunos. No fim do dia, de volta a casa, pega uma coletânea de poemas na estante e lê alguns antes de dormir. Não é de hoje que nossa relação com os textos escritos é assim: eles têm formato próprio, suporte específico, possíveis propósitos de leitura - em outras palavras, têm o que os especialistas chamam de "características sociocomunicativas", definidas pelo conteúdo, a função, o estilo e a composição do material a ser lido. E é essa soma de características que define os diferentes gêneros. Ou seja, se é um texto com função comunicativa, tem um gênero.
Mais sobre produção de texto
Série especial
O que e para que(m)
Escrever de verdade
Ler para escrever
O que cada um sabe
Reescrita de texto mudando o narrador
Outras reportagens
Gramática sem decoreba
A chave para o bom texto: revisão
Infográfico
Problemas comuns e soluções
Galeria de textos
Escrever de verdade - galeria
Propostas curriculares para trabalhar com gêneros
Secretaria de Educação de Nova Lima
Escola Projeto Vida
Planos de aula
Leitura com textos jornalísticos
Análise de contos de escola
Na última década, a grande mudança nas aulas de Língua Portuguesa foi a "chegada" dos gêneros à escola. Essa mudança é uma novidade a ser comemorada. Porém muitos especialistas e formadores de professores destacam que há uma pequena confusão na forma de trabalhar. Explorar apenas as características de cada gênero (carta tem cabeçalho, data, saudação inicial, despedida etc.) não faz com que ninguém aprenda a, efetivamente, escrever uma carta. Falta discutir por que e para quem escrever a mensagem, certo? Afinal, quem vai se dar ao trabalho de escrever para guardá-la? Essa é a diferença entre tratar os gêneros como conteúdos em si e ensiná-los no interior das práticas de leitura e escrita.
Essa postura equivocada tem raízes claras: é uma infeliz reedição do jeito de ensinar Língua Portuguesa que predominou durante a maior parte do século passado. A regra era falar sobre o idioma e memorizar definições: "Adjetivo: palavra que modifica o substantivo, indicando qualidade, caráter, modo de ser ou estado. Sujeito: termo da oração a respeito do qual se enuncia algo". E assim por diante, numa lista quilométrica. Pode até parecer mais fácil e econômico trabalhar apenas com os aspectos estruturais da língua, mas é garantido: a turma não vai aprender. "O que importa é fazer a garotada transitar entre as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores", explica a linguista Beth Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
É por isso que não faz sentido pedir para os estudantes escreverem só para você ler (e avaliar). Quando alguém escreve uma carta, é porque outra pessoa vai recebê-la. Quando alguém redige uma notícia, é porque muitos vão lê-la. Quando alguém produz um conto, uma crônica ou um romance, é porque espera emocionar, provocar ou simplesmente entreter diversos leitores. E isso é perfeitamente possível de fazer na escola: a carta pode ser enviada para amigos, parentes ou colegas de outras turmas; a notícia pode ser divulgada num jornal distribuído internamente ou transformado em mural; o texto literário pode dar origem a um livro, produzido de forma coletiva pela moçada.
Os especialistas dizem que os gêneros são, na verdade, uma "condição didática para trabalhar com os comportamentos leitores e escritores". A sutileza - importantíssima - é que eles devem estar a serviço dos verdadeiros Conteúdos os chamados "comportamentos leitores e escritores" (ler para estudar, encontrar uma informação específica, tomar notas, organizar entrevistas, elaborar resumos, sublinhar as informações mais relevantes, comparar dados entre textos e, claro, enfrentar o desafio de escrevê-los). "Cabe ao professor possibilitar que os alunos pratiquem esses comportamentos, utilizando textos de diferentes gêneros", afirma Beatriz Gouveia, coordenadora do Programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
O coordenador-professor e suas implicações legais
Em primeira instância, trata-se de um profissional que estranhamente não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Os Art.61 a 67 discorrem sobre a atuação dos profissionais da educação, e são totalmente direcionados para o exercício da função de professor. Mas não se encontram na LDB disposições ou regras determinando as prerrogativas e obrigações da função de coordenação.
Então essa é a questão inicial: o trabalho desenvolvido pelo coordenador compreende especialmente atividades de cunho administrativo, e não pedagógico – a despeito do nome – e por não exercer função docente, seus profissionais são regidos pelas normas gerais da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) como os demais auxiliares da administração.
E como ficam aqueles professores que também exercem a coordenação? Nesse caso, teremos um empregado contratado pela instituição que goza das normas específicas aos docentes descritas nos Arts. 317 a 324 da lei trabalhista e nas cláusulas da Convenção Coletiva dos professores – aí incluídos o limite de aulas ministradas, formas diferenciadas de cálculo de salário, períodos específicos de férias e recesso escolar, trabalho em dias de exames e reuniões, entre outros. Mas esse profissional, em seu encargo de chefia, também está obrigado ao exercício do trabalho administrativo em uma função que é de confiança do mantenedor.
Há divergências de entendimento sobre essa situação nos tribunais trabalhistas: se alguns juízes aceitam o coordenador-professor como funcionário com atividade preponderantemente administrativa – e como tal regida pelas normas sindicais dos auxiliares – há muitos outros julgadores que destacam a função docente como prioritária, e por isso acabam exigindo períodos maiores de afastamento nas férias escolares, por exemplo, que são impraticáveis a quem exerce a coordenação.
A própria remuneração já apresenta contradições: enquanto professor, o valor é calculado pelo número de horas-aula ministradas no mês, mas na qualidade de coordenador, o empregado acaba recebendo um valor salarial fixo, a exemplo dos demais integrantes da administração. Há estabelecimentos educacionais que optam pela formalização de dois contratos de trabalho distintos, inclusive com folhas de pagamento separadas para uma mesma pessoa. Em outros casos, talvez a maioria, é convencionado um adicional destacado na folha de pagamento para remunerá-lo pela função exercida, mas mantendo-se o cargo original de professor.
É bom lembrar que essas discordâncias desaparecem nos coordenadores pedagógicos que se dedicam integralmente a sua função, sem ministrar aulas. Só devemos tomar cuidado com a “tentação” de utilizar esses mesmos profissionais para substituição de docentes faltantes, em licença ou em demais atividades de natureza educativa com o aluno.
Do ponto de vista da responsabilidade, repousa sobre o coordenador o encargo de organizar o trabalho educativo a ser desenvolvido pelos demais professores, por isso, deverá estar vinculado com a filosofia de ensino praticada com a instituição e manter conhecimentos e currículo destacados na área de atuação. Não se poderia pensar em uma coordenação pedagógica exercida por alguém não graduado e sem experiência, pois tais requisitos já são obrigatórios a todos os educadores.
Célio Müller é advogado especializado em Direito Educacional e autor do Guia Jurídico do mantenedor educacional (Editora Erica). Visite o site: www.advocaciaceliomuller.com.br
JORNAL VIRTUAL GESTÃO EDUCACIONAL Ano 2 Nº 123 - 04/08/09
Passos para a eficiência do processo ensino-aprendizagem
2. Prepare o ambiente com antecedência. Tenha à mão os meios auxiliares de ensino necessários; teste os recursos audiovisuais; organize a sala, a disposição das cadeiras e dos recursos; prepare material de apoio/consumo.
3. Sensibilize. Ative a motivação dos alunos; desperte o interesse; estimule atitude receptiva; enfatize a importância do conteúdo; apresente os objetivos da sessão de ensino; apresente a finalidade prática e os ganhos.
4. Oriente atitudes. Desperte atitudes necessárias à aula e à aprendizagem; solicite e promova atenção, concentração, flexibilidade, tolerância, paciência, compreensão, humildade, relacionamento interpessoal (a própria declaração de intenção do aluno é mobilizadora de recursos).
5. Oriente comportamentos e habilidades. Sugira formas de participação, estabeleça contratos.
6. Levante os conhecimentos prévios dos alunos acerca do conteúdo. Permita que os alunos relatem experiências.
7. Fale sobre o assunto. Recupere suas lembranças e conhecimentos relacionados; depois, especifique o que irá abordar; lance perguntas para discussão do conteúdo; faça brainstorm.
8. Promova a estruturação da representação do conhecimento. Distribua folhas com mapas mentais, esquemas, tabelas e diagramas do conteúdo a serem preenchidos com palavras-chave ou ilustrações.
9. Problematize. Gere perguntas abertas, fechadas, abrangentes e/ou específicas sobre o conteúdo; lance perguntas para discussão, para consulta em material de apoio, para raciocínio, memorização; solicite que os alunos elaborem perguntas que sejam respondidas pelos pares, individualmente ou em grupo.
10. Conduza a aula iterativamente. Passe várias vezes pelo mesmo assunto aumentando o nível de complexidade. Isso reduz ansiedades e revisa a aula.
11. Expresse intenções imediatas. Segmente a sessão em blocos/etapas e sempre que houver conclusão de assuntos, fale sobre a próxima seqüência. Oriente finalidades de exercícios e trabalhos.
12. Possibilite a aplicação dos conhecimentos. Possibilite repetição e o aumento de velocidade na prática.
13. Verifique o rendimento. Avalie o progresso de cada aluno. Reavalie a metodologia de ensino e a técnica de avaliação. Dê feedback positivo quanto às atitudes demonstradas pelos alunos.
14. Resuma.
15. Sensibilize para a aprendizagem continuada.
E ainda lembre-se de que é importante considerar, além do aspecto cognitivo, o afetivo e o psicomotor no desenvolvimento integral de cada aluno. Portanto, durante a sessão, possibilite momentos de:
- Pausas. Propicia reflexão, “absorção” do novo conteúdo, além de descanso mental. A pausa em final de informação é um dos maiores indicadores de naturalidade na comunicação. Ainda valoriza a informação transmitida e permite que os ouvintes reflitam sobre o que foi comunicado.
- Relaxamento de posturas. Possibilita soltar partes do corpo que estão tensas.
Fonte: Jornal Profissão Mestre